A vacinação em Biguaçu segue suspensa. O serviço estava agendado para ocorrer normalmente nesta segunda-feira (21/6), mas a prefeitura emitiu comunicado suspendendo as aplicações, alegando “problemas técnicos” na Vigilância Epidemiológica.
Na parte da noite a prefeitura emitiu outro comunicado, afirmando que o problema se deu por queda de energia durante as chuvas intensas do último fim de semana.
“Em decorrência das chuvas do final de semana e de provável oscilação e queda de energia elétrica na sede da Vigilância Epidemiológica de Biguaçu, a temperatura da câmara onde ficam armazenadas as vacinas sofreu alteração.
Ao identificar temperatura acima da recomendada, o município imediatamente relatou a situação à Macrorregional da Secretaria de Estado e ao Ministério da Saúde e aguarda parecer, a fim de assegurar a eficácia dos imunizantes. Sendo assim, a vacinação foi suspensa para que seja garantida também a segurança das pessoas que seriam vacinadas“.
A reportagem questionou quantas doses de vacina contra Covid possivelmente foram estragadas, mas a prefeitura não confirmou o número. Na última remessa foram entregues em Biguaçu 1.006 doses de vacina (301 para D1 e 696 para D2). Nos balanços da Dive, em Biguaçu já foram aplicadas 28.362 doses de vacina (21,4 mil de primeira dose e 6,9 mil de segunda dose), o que representa 30,9% da população biguaçuense com ao menos uma injeção de imunizante.
No momento, Biguaçu está na etapa de vacinar com a primeira dose pessoas com a partir de 47 anos, gestantes, puérperas e lactantes, além do agendamento para vacinar quem tem comorbidades na policlínica municipal.
A prefeitura afirma que, assim que tiver um parecer sobre a integridade das vacinas, ou receber novo lote, irá comunicar a retomada do serviço.
Já a Dive, da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, informou que foi notificada na segunda pelo município sobre a oscilação na temperatura da câmara onde ficam armazenadas as vacinas e o caso foi repassado ao Ministério da Saúde (MS), que é o órgão responsável por avaliar questões desse tipo. No momento a Dive aguarda parecer do órgão federal.
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Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br