Um novo lote de vacinas de coronavírus chegou no aeroporto de Florianópolis na manhã desse domingo (24/1). A segunda remessa enviada a Santa Catarina são 47,5 mil doses, desenvolvidas pela universidade de Oxford, com a empresa AstraZeneca, e produzidas na Índia.
Logo em seguida, as doses foram encaminhadas ao almoxarifado da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), na Fazenda Santo Antônio, em São José. De acordo com o governo estadual a distribuição aos municípios começa na segunda-feira (25).
Em coletiva de imprensa no aeroporto, o secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, explicou que a tendência é que todas essas 47,5 mil doses sejam distribuídas e utilizadas de uma só vez, já que o intervalo entre a primeira e a segunda dose é de 120 dias na vacina da Oxford. Ele afirma que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) aguarda uma decisão nesse sentido por parte da Anvisa.
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Ao todo, o Estado já recebeu pouco mais de 191 mil doses da vacina. Na última semana, foram entregues 144 mil doses da Coronavac, produzida em parceria com o Instituto Butantan. O superintendente do Ministério da Saúde em Santa Catarina, Rogério Ribeiro, lembra que já há 4,1 milhões de doses liberadas para serem usadas no país. A tendência é que esse lote seja distribuído aos Estados ao longo da próxima semana.
Plano Estadual de Vacinação
Segundo o cronograma do Governo do Estado, a vacinação dos grupos prioritários será em quatro fases, assim como orienta o Ministério da Saúde. A primeira fase consiste na imunização dos trabalhadores da saúde, idosos acima de 75 anos, pessoas com mais de 60 anos que moram em instituições de longa permanência e a população indígena. Na segunda fase, o foco serão as pessoas com idade entre 60 e 74 anos.
A terceira fase vacinará os que apresentam comorbidades (diabetes, doença renal, doença respiratória crônica, câncer, hipertensão, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos que receberam transplante de órgãos, anemia falciforme e obesidade grave). Por fim, na quarta fase, serão professores, profissionais da Segurança Pública, do sistema prisional e de salvamento. Somados, esses grupos representam 2,8 milhões de pessoas.