Maldita posição
Até o fechamento desta coluna, o Criciúma, único representante catarinense na elite do futebol brasileiro, enfrenta um momento crítico. Os últimos resultados não foram suficientes para tirar o clube da temida zona de rebaixamento. Nesse contexto, o fator mental tem pesado negativamente. Além disso, o técnico Cláudio Tencati parece carecer de habilidades motivacionais. O time, aparentemente apático, depende exclusivamente de lampejos individuais do atacante Bolasie. Em resumo, falta garra ao Tigre para sair dessa situação.
Grande jogador
O dia 28 de novembro marca não apenas a tragédia da Chapecoense, mas também a lembrança da morte precoce de Mahicon Librelato. Ele, uma grande promessa do futebol brasileiro e natural da cidade catarinense de Orleans, perdeu a vida em um acidente em uma curva debaixo da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Formado nas categorias de base do Criciúma, foi posteriormente vendido para o Internacional. Infelizmente, sua trajetória foi interrompida por esse fatídico evento. Apesar disso, as torcidas do Tigre e do Colorado jamais esquecerão o talento e o potencial desse jovem que estava destinado a se tornar um grande jogador.
Não venham reclamar
No futebol brasileiro, o funcionamento dos campeonatos segue uma lógica que envolve a participação de todos os clubes. Primeiro, cada equipe é convocada para reuniões nas suas respectivas federações. Nessas ocasiões, as fórmulas dos campeonatos estaduais são discutidas e, por fim, aprovadas pelos presentes. Aqui em Santa Catarina, não é diferente. Durante o Conselho Técnico da FCF, ficou decidido que o Catarinão começará em 15 de janeiro e terminará em 26 de março de 2025. O campeonato será disputado em turno único por 12 clubes, com a decisão do título em dois jogos de ida e volta. Portanto, depois, os dirigentes não podem reclamar das decisões tomadas.
Novos nomes
Enquanto isso, no Avaí, as notícias vêm de todas as direções, algumas positivas, outras nem tanto. O diretor executivo, Eduardo Freeland, anunciou a renovação do contrato de Marcos Vinícius, além da contratação do zagueiro Eduardo Brock e de Pedro Costa, que chegam para reforçar o elenco na próxima temporada. Além disso, o clube está trazendo Alef Manga, que estava no Coritiba e recentemente concluiu uma punição de um ano por envolvimento em esquemas de apostas. Cléber, que atuava no Ceará e cumpriu dois anos de suspensão por doping, também será integrado ao elenco. Nesse sentido, o Avaí aposta na recuperação desses atletas para fortalecer o time.
Um novo time
Do lado do Estreito, a semana começou movimentada com o Figueirense anunciando os primeiros reforços para a próxima temporada. Após contratar o atacante Kayke, ex-São Bernardo/SP, o clube confirmou a chegada do lateral-direito Leonan. Com ampla experiência no futebol brasileiro, Leonan foi campeão da Série B com o Fortaleza em 2018, conquistou o Campeonato Mineiro pelo Atlético-MG e já defendeu Botafogo/SP e Avaí. Com isso, o Figueirense espera consolidar um elenco competitivo para 2025.
Bem me quer… mal me quer
- A imprensa brasileira, especialmente a paulista, adora provocar. Recentemente, chamaram o Botafogo de “pipoqueiro.” No entanto, o time carioca aproveitou o momento favorável, conquistou a Libertadores e silenciou os críticos.
- Enquanto isso, a vida de Renato Gaúcho no Grêmio não tem sido fácil. Lutando contra o rebaixamento, um dos maiores ídolos gremistas não poupa críticas. Ele ataca a diretoria, a torcida e até a imprensa. Talvez seja hora de refletir sobre essa postura.
- O Avaí retomará suas atividades em 26 de dezembro, com treinamentos até o fim do ano. O clube continua no mercado em busca de um volante e um zagueiro. Além disso, o contrato com o técnico Enderson Moreira seguirá até o fim de 2025.
- Por fim, no meio televisivo, Denílson Show, um dos grandes nomes da Band, irá para a Globo no próximo ano. Em resposta, o Grupo Bandeirantes contratou Ronaldo Giovanelli, ídolo corintiano, como substituto.
Cartão rosa/vermelho
Cartão rosa para a torcida do Botafogo, em êxtase após a conquista do primeiro título na Libertadores da América. Parabéns aos amigos botafoguenses, como Tadeu Adada, Zé do Elefante, Gilberto Passos (o popular Peru), entre outros.
Cartão vermelho para a situação precária do futebol catarinense. Apesar de um passado recente de clubes na elite nacional, hoje a realidade é preocupante. A administração incompetente da federação agrava ainda mais o cenário.
Pensamento do Bambi
Se o IBGE informa que há 6,8 milhões de desempregados no Brasil, por que o governo federal distribui o Bolsa Família para 54 milhões de pessoas? Como diria o velho Galileu: “Onde há fumaça, há fogo.”