Na tarde desta segunda-feira, 18, a equipe de resgate concluiu a missão de retirar o corpo do montanhista que se perdeu durante a trilha no Pico do Jurapê, em Joinville. A operação durou cerca de sete horas e envolveu diversas corporações e especialistas.
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ), o Grupamento de Resgate em Montanha (GRM) e a Alpha 7 Adventure atuaram juntos na operação. Seis profissionais especializados em salvamento em altura, incluindo bombeiros militares e membros do GRM, realizaram o resgate.
Devido ao terreno acidentado, a operação foi arriscada. A equipe usou rapel para descer até o local onde encontrou a vítima. “Uma missão tão complexa exigiu uma ação conjunta. Cumprimos nossa missão com muito orgulho”, afirmou o tenente Jonas Pires da Silveira, comandante do 4º Pelotão de Bombeiros Militar em Itapoá.
Primeiramente, uma aeronave levou os resgatistas ao topo da montanha. A partir daí, os profissionais desceram pela fenda de rochas até o local onde localizaram a vítima. Durante o trajeto, realizaram novas ancoragens para garantir a segurança. Além disso, encontraram a barraca e a mochila do montanhista e, mais abaixo, localizaram o corpo.
A descida até o local da vítima exigiu cerca de 200 metros de rapel abaixo do cume. Após o resgate, os profissionais moveram o corpo para um ponto mais acessível, facilitando a aproximação de um helicóptero. A família da vítima acompanhou a operação de resgate.
Após concluir o resgate, a equipe focou na retirada dos equipamentos usados durante a missão. Por fim, os resgatistas iniciaram o retorno via terrestre.
Cronologia da busca
O montanhista iniciou a trilha sozinho no dia 6 de novembro. No dia 7, ele entrou em contato, informou que havia chegado ao cume, mas se perdeu e estava machucado. Durante o contato, enviou sua localização. A partir desse momento, as buscas começaram, mas os resgatistas não encontraram a vítima no local indicado.
No dia 11 de novembro, o Corpo de Bombeiros foi acionado para apoiar as buscas. Enviaram binômios, duplas formadas por bombeiro e cão de busca, para a região. O terreno acidentado e as quedas de até 600 metros dificultaram o trabalho. Graças ao esforço dos cães, os resgatistas descartaram uma grande área e concentraram as buscas no lado oposto do cume.
Além disso, drones equipados com câmeras térmicas ajudaram nas buscas.