A Prefeitura de São José cancelou um contrato de quase R$ 2 milhões para instalação de abrigos de passageiros de ônibus, que vinham sendo bastante criticados. Um dos principais pontos negativos é de que os modelos não protegem as pessoas das condições climáticas, principalmente da chuva. A questão de fiscalização também era problema.
Um dos questionamentos, apontado pelo TCE, é de que o fiscal de contrato da prefeitura era um engenheiro da própria empresa contratada para o serviço. Com a divulgação da situação irregular, ele foi exonerado na semana passada.
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O contrato era de R$ 1,995 milhão para a instalação de 100 novos abrigos e manutenção de outros pontos. Nas novas unidades, eram dois modelos; 80 no valor de R$ 13.067,60 e 20 modelos duplos, no valor de R$ 20.713,80 cada. Apesar dos valores dos modelos, os abrigos de fato pouco “abrigam” os usuários do transporte coletivo. Foram instalados 20 pontos de ônibus nesse contrato, que serão pagos pela prefeitura.
Diante dos apontamentos o prefeito Orvino Coelho de Ávila afirma que, na semana passada, decidiu cancelar o contrato e refazer a licitação, após uma avaliação da procuradoria municipal. “Exigi que uma nova licitação seja feita o mais rápido possível. Os abrigos são importantes para o conforto e segurança de quem vai pegar um ônibus. E o cidadão não pode ser prejudicado”, afirma o prefeito, que acrescenta também que está à disposição de órgãos de controlo para explicar o contrato.
