O Brasil avançou na imunização infantil e conseguiu sair da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo. O dado faz parte das estimativas da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que, nesta segunda-feira (15), lançam novos dados sobre imunização infantil em nível global.

Enquanto a maioria dos países não conseguiu alcançar as metas, o Brasil chegou em um patamar positivo, mesmo após enfrentar quedas consecutivas nas coberturas vacinais –desde 2016. Em 2023, no entanto, o governo brasileiro anunciou o Movimento Nacional pela Vacinação, com o objetivo de retomar a confiança da população na ciência, no SUS e nas vacinas, oferecidas gratuitamente.

O relatório da OMS/UNICEF mostra que, no Brasil, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023. Porém, em Santa Catarina, por exemplo, a cobertura vacinal contra a DTP passou de 77,35% em 2022 para 84,18% em 2023, mostrando a tendência de reversão.

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Os avanços brasileiros fizeram com que o país saísse do ranking dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo.

Outras vacinas

Mesmo com o resgate das coberturas vacinais do Calendário Básico de Vacinação no Estado, a vacina pentavalente, que protege contra a coqueluche, está em 86,36% de cobertura acumulada até maio de 2024 em Santa Catarina. No ano de 2023, a cobertura vacinal chegou a 90,87%. A meta anual é de 95% de imunização.

A cobertura vacinal contra a poliomielite, agora em 2024, para crianças menores de 1 ano de idade é de 71,59%; a meta é de 95%.

No âmbito do HPV, SC apresenta cobertura vacinal de 94% para meninas de 9 a 14 anos, ultrapassando a meta nacional de 90%. Entre os meninos, o índice chegou em 75%, segunda melhor cobertura entre os estados.

Dengue: de acordo com dados da Dive da segunda-feira (15/7) as quatro regiões do estado que dispõem de vacinas contra a dengue estão com cobertura baixa, sem passar da casa dos 40%; na Grande Florianópolis o índice é de 24%, somente para a primeira dose.

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