Caso de homofobia termina com homem morto por tiro de bala de borracha

Vizinho queria matar mulher para "salvá-la"

Caso ocorreu na Rua Luiz Dalmolin
Caso ocorreu na manhã de quinta (5/10) na Rua Luiz Dalmolin - Imagem: Street View/Divulgação/CSC

Um caso de homofobia em Biguaçu nesta quinta-feira (5/10), terminou com o agressor morto. Tudo começou quando um homem de 57 anos passou a proferir agressões verbais contra sua vizinha, uma mulher lésbica, afirmando que queria “salvá-la” da homossexualidade.

Ele teria passado parte da noite gritando contra a vizinha palavras de cunho homofóbico. A situação piorou quando, na manhã do incidente, ele afirmou que queria matá-la por ser lésbica. Temendo o vizinho alucinado, a mulher chamou a polícia.

Era por volta das 07h15 quando a Polícia Militar chegou ao local, na Rua Luiz Dalmolin, bairro Prado de Baixo.

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Os agentes encontraram o homem visivelmente alterado e proferindo ameaças de morte contra todos, inclusive aos policiais. Um dos militares tentou uma conversa para acalmá-lo, mas o homem, além de não acatar a ordem, partiu para a agressão física, dando socos e chutes no policial.

Diante das agressões, um dos agentes disparou um tiro de bala de borracha de calibre 12 para conter a investida. O homem chegou a cair no chão, mas logo se levantou e tentou atacar novamente os policiais dizendo que iria matá-los. Nesse momento o policial deu o segundo tiro, o suspeito recuou e se refugiou ferido em sua residência.

O Samu foi chamado para fazer o atendimento. Quando os socorristas chegaram entraram na casa junto com os policias, para garantir a segurança da equipe. Porém, segundo a PM, o homem não resistiu ao ferimento de bala de borracha e veio a óbito no local.

O agressor já tinha histórico policial por crimes como dano, violência doméstica e desobediência.

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