Casan conclui melhorias na ETE da Lagoa e discute como devolver água ao ambiente

Lagoa de Evapoinfiltração na Lagoa da Conceição
Lagoa de Evapoinfiltração na Lagoa da Conceição, rompida em janeiro de 21, recebeu reforço, além de melhor tratamento - Foto: Casan/Divulgação/CSC

Após quase dois anos do rompimento da lagoa de evapoinfiltração, a Casan concluiu as melhorias na estação de tratamento de esgotos (ETE) da Lagoa da Conceição em dois principais segmentos: melhor tratamento de esgoto e reforço da lagoa artificial ue recebe a água tratada.

Conforme a Casan, a ETE recebeu cerca de R$ 9 milhões de investimento para melhorias no período, em ações orientadas pelo plano de recuperação ambiental após o acidente. Entre as obras foi executada a limpeza e dragagem da lagoa de evapoinfiltração, recuperando a capacidade natural de infiltração do terreno, assim como a construção de um muro de contenção de 7 metros de altura. O lago artificial é o local que atualmente recebe a água tratada para devolvê-la ao ambiente, e não deve ser desativado. Análises recentes também não apontam comprometimento da barragem.

Em relação ao tratamento do esgoto, a técnica foi aprimorada para alcançar o nível de tratamento terciário, no qual são removidas a carga orgânica, nitrogênio, fósforo e metais. A escolha do novo sistema de tratamento de efluentes ocorreu a partir de um estudo da USP, para que o processo seja mais completo de depuração e limpeza do esgoto dos bairros do entorno – cerca de 2,3 mil ligações, que também são verificadas no programa Trato pela Lagoa.

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Reunião discute emissário

A companhia agora passa a discutir, com a comunidade, a melhor forma de lançar de volta a água tratada para o ambiente na região do sul da ilha. Nesse sentido a Casan realiza nesta quarta-feira (23/11) uma reunião pública para apresentação de novos estudos sobre a disposição do efluente tratado do sistema de esgotamento sanitário da Lagoa da Conceição. Aberto ao público, o encontro será realizado a partir de 19h, no auditório do Colégio da Lagoa, na Rua Hyppólito do Valle Pereira, 121. Segundo a companhia, estudos demonstram outras possibilidades para lançamento do efluente tratado além da lagoa de evapoinfiltração, até que uma solução estrutural, como o emissário submarino, possa ser colocada em prática.

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