A partir da próxima segunda-feira (10/4) começa a campanha anual de vacinação contra a gripe em todo o país. Neste ano, a campanha busca vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários em uma única etapa, que inclui crianças de 6 meses a 5 anos de idade, trabalhadores da saúde, gestantes, idosos, professores, povos indígenas, pessoas com doenças crônicas, com deficiência permanente, entre outros.
Segundo a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Arieli Fialho, o principal desafio é atingir a meta de vacinação e garantir que a população mais vulnerável esteja protegida contra a gripe, especialmente durante o outono e inverno, quando há maior circulação dos vírus respiratórios. A vacinação é fundamental para reduzir os sintomas da doença e evitar casos graves, hospitalizações e mortes.
A vacina contra a influenza é produzida com vírus morto e não transmite a doença. Ela leva de duas a três semanas após a aplicação para conferir a proteção adequada. A vacina oferecida este ano é a trivalente e protege contra três subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. É importante destacar que a vacina pode ser aplicada junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, incluindo a da Covid-19.
Público prioritário para imunização
Ao todo, são mais de 2,8 milhões de pessoas que devem ser vacinadas em Santa Catarina, e é fundamental que todos os grupos prioritários participem da campanha para garantir a proteção contra a gripe e evitar complicações decorrentes da doença.
– crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
– trabalhadores da saúde;
– gestantes e mães até 45 dias após o parto;
– idosos com 60 anos ou mais;
– professores de escolas públicas e privadas;
– povos indígenas;
– pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
– pessoas com deficiência permanente;
– profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas;
– caminhoneiros;
– trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
– trabalhadores portuários;
– funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.