Campanha de conscientização do autismo na escola

Escola Osmar Cunha, em Florianópolis, oferece atendimento educacional especializado

Duas mulheres e um garoto posam para foto em uma sala com brinquedos
Professora Veraline, o estudante Lucas, que é autista, e a Professora Marilene - Foto: PMF/Divulgação

As professoras de educação especial que trabalham na sala multimeios da Escola Básica Municipal de Florianópolis Osmar Cunha, em Canasvieiras, realizaram ações para incentivar a inclusão de crianças com autismo dentro do ambiente escolar. Mundialmente, decretado pela Organização das Nações Unidas, a data que pede mais atenção para quem possui este transtorno é o dia 2 de abril. As salas multimeios são espaços constituídos de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos para atendimento educacional especializado.

Sob a coordenação de Veraline Vargas de Castro Soares e Marilene Zorzi, foram apresentados vídeos informativos para os estudantes da unidade e após a exibição, foi confeccionado um mural na entrada da escola com desenhos feitos pelas crianças sobre o que assistiram. Foi construído um mural de fotos ilustrando pessoas conhecidas na mídia que têm filhos autistas. Também foi feito um convite a toda a comunidade escolar para que durante a semana, usassem a cor azul, referência desse tema. “Distribuímos fitinhas azuis para as crianças que quisessem amarrar nos bracinhos como símbolo da campanha”, conta a professora Veraline.

Na escola Osmar Cunha, estudam 12 crianças com deficiência, sendo três autistas. As outras possuem deficiência intelectual, deficiência múltipla e Síndrome de Down. Na rede municipal de ensino de Florianópolis, 228 estudantes são autistas.

Publicidade

Lucas Forte dos Passos tem 10 anos, é aluno do 5º ano da unidade e é autista. Ele participou das ações com os colegas. A professora de educação especial afirma que Lucas se relaciona muito bem com os amigos e com os professores.

Segundo a profissional, a importância do projeto é a conscientização de toda a comunidade escolar para conviverem melhor, respeitando o outro nas suas diferenças e particularidades.

“Compreendendo que ninguém é igual, podemos viver em harmonia mesmo nas diferenças. O conhecimento e a divulgação de informações sobre o espectro facilitam a convivência entre pessoas neurotípicas e pessoas autistas”, diz a professora.

Publicidade
COMPARTILHAR