A possibilidade de instalação de um cadeião em São José (ou central de triagem de presos) só voltará a ser discutida em 2020, com audiência entre as partes — prefeitura de São José e Governo do Estado — na justiça federal. Isso porque a prefeitura, para aceitar a instalação do equipamento, fez uma série de exigências ao governo catarinense: reformar o colégio estadual José Matias Zimmermann, no Sertão do Maruim, e fazer um estudo sobre a possibilidade de instalação de ensino médio na unidade; reforma da praça do Sertão do Maruim; duplicar o trecho restante da SC 281 até o contorno viário, além de instalar o muro de divisão no meio da rodovia; e, a principal reivindicação, a Casan dar um fim à lagoa de estabilização de Potecas, com uma planta de tratamento de esgoto adequado, que não prejudique o bairro. Segundo a prefeitura, a Casan já tem esse projeto e, caso não o coloque em prática, há a possibilidade do contrato entre a prefeitura e a companhia não ser renovado. A estatal fatura cerca de R$ 40 milhões por mês na cidade.
A justiça marcou a próxima audiência somente para abril de 2020 para que o governo do estado tenha tempo de formular respostas à essas demandas municipais.
Em junho de 2018, a justiça estadual determinou que o cadeião não pode ser instalado em terreno da Fazenda Santo Antônio e que o governo deverá comprar um novo lote em local indicado pela prefeitura. O cadeião, quando construído, deverá ter vaga para aproximadamente 430 presos provisórios.