O governo estadual confirmou, neste domingo (10/5), que o secretário da Casa Civil, Douglas Borba, está exonerado a pedido. A saída era dada como certa desde sábado.
Em nota, a Casa Civil diz que o chefe “reforça que sua saída visa evitar prejuízos à imagem do Governo, que lamentavelmente passa por instabilidade política em meio a uma pandemia mundial com desafios de saúde pública sem precedentes”.
No pedido, Borba diz que o afastamento é necessário para que possa cuidar de sua defesa e seguir colaborando com as investigações sobre a compra irregular de 200 respiradores ao custo de R$ 33 milhões. O ex-chefe da Casa Civil é apontado pelo ex-secretário de saúde e outra servidora afastada da pasta como responsável pela escolha da empresa Veigamed.
O desembarque de Borba deixa o governador Carlos Moisés sem sua principal liderança e articulação política. Era Borba o segundo na linha hierárquica de comando do governo. Ele é o segundo secretário a sair por causa do escândalo da compra irregular dos respiradores. O primeiro fora justamente o secretário da Saúde, Helton Zeferino.
Nesta semana, Moisés deve escolher um novo nome para ser seu braço direito na articulação política do governo, que tem sofrido diversas baixas na Alesc, onde ainda irá enfrentar uma CPI dos Respiradores para responder sobre a compra irregular.