O bloco Onodi, tradicional evento de carnaval no Campeche, foi transferido para a Beira-mar Continental de Florianópolis. A decisão ocorreu após uma divergência entre os organizadores do bloco e associação de moradores do Campeche (Amocan) porque o bloco teria quatro dias de duração e seria sediado em um espaço fechado no chamado terreno do Pacuca. Por causa dos possíveis impactos na vizinhança, a Amocan pediu por autorizações que afirmam que o bloco não tinha e conseguiu que o MPF recomendasse a não execução do evento no Sul da ilha. A direção do bloco reclama de terem sidos “expulsos de casa” e afirmam que o evento tem todos os alvarás. Agora, nas redes, a comunidade se divide em quem preferia o tradicional bloco popular pelas ruas do bairro e aqueles que viram uma perseguição desnecessária ao evento. O Onodi, então, começa nesta sexta-feira (9/2), no Estreito. A programação e estrutura estão mantidos, conforme a organização.
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Posteriormente, nessa sexta, o MPF/SC afirmou que apenas pediu esclarecimentos, mas não recomendou o cancelamento do evento no Campeche: “Em 8 de fevereiro, foram enviados ofícios a autoridades locais, incluindo o Superintendente do Patrimônio da União em Santa Catarina, o Presidente do IPUF, o Comandante da Base Aérea de Florianópolis e o Superintendente da FLORAM, solicitando esclarecimentos sobre a legalidade do evento. Não houve recomendação para o cancelamento do evento, mas sim a solicitação de medidas administrativas caso a irregularidade seja confirmada, dentro das competências das respectivas autoridades”.
