Engabelar os ingênuos
Palhoça, que continua a crescer como cauda de cavalo, passará a ter 21 vereadores a partir da próxima legislatura. Serão quatro cadeiras a mais no mundo das maravilhas. E já tem alguns “zoiudinhos” entrando nas redes sociais querendo disputar os votos da população, principalmente alguns funcionários públicos, falando aquelas papagaiadas que o povo é o seu patrão. Não é preciso dizer isso e muito menos reafirmar, pois todos em suas funções públicas, concursados, nomeados ou eleitos, são funcionários da população, pagos pelos impostos dos cidadãos, seja do executivo ou legislativo. O que essa “cambada” fala é pura demagogia, falatório para engabelar os ingênuos. Muitos desses, quando entram lá, não fazem nadica de nada.
O bom lateral
Um dos últimos treinadores catarinenses, que nasceram em SC, a comandar um grande clube do nosso futebol foi Antônio Luiz Sartoretto, o Itá, que foi capitão do Criciúma, quando Felipão comandou o Tigre naquela memorável conquista da Copa do Brasil pra cima do Grêmio. Ele disse adeus à carreira de “professor”, que chegou a tentar por dois anos. O bom lateral, que era muito chato com as arbitragens, eu que o diga, também teve boas passagens como jogador. Vestindo a camisa da Chapecoense ele foi vice-campeão em 1995 e defendeu o Avaí quando foi campeão em 1997 e encerrou a sua carreira pelo Fraiburgo em 1998. Hoje Itá mora em Criciúma, onde é proprietário de uma imobiliária.
Mais um catarinão
Alguns energúmenos da mídia esportiva brasileira, principalmente do eixo Rio – São Paulo, batem na tecla de que os campeonatos estaduais deveriam ser extintos, o que eu discordo. 2024 começará com mais uma edição do campeonato catarinense de futebol, será um ano de esperança pro futebol catarinense, que depois da partida de Delfim Peixoto ainda não se aprumou. Os nossos clubes já começaram a renovação buscando qualidade técnica e alguns sem olhar a idade de certos jogadores. Novos desafios é o que muitos dirigentes irão encontrar para tentar superar com trabalho inteligente visão de mercado e conhecimento. Vem aí mais um Catarinão, o nosso principal produto. Porque nesta competição se revelam bons jogadores e a rivalidade entre as cidades é o ponto de equilibrio.
Leia a última coluna do Margarida
