A Polícia Civil de Bombinhas e o CyberGAECO deflagraram, nesta terça-feira (17), a segunda fase da Operação Anúncio Fake. A ação tem como objetivo combater fraudes de aluguel de temporada que, consequentemente, prejudicaram diversos turistas em Santa Catarina.
As equipes, então, cumpriram seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão no Rio Grande do Sul. A Vara Regional de Garantias da Comarca de Balneário Camboriú expediu essas ordens judiciais. O relatório de investigação elaborado pelo CyberGAECO, por sua vez, foi fundamental para o andamento da operação.
Investigações revelam “laranjas” e bloqueio de bens
A investigação comprovou, ao longo dos meses, a atuação de uma organização criminosa sediada no Rio Grande do Sul. O grupo aplicava golpes no litoral norte de Santa Catarina, atingindo principalmente turistas. Além disso, os criminosos usavam contas de “laranjas” para esconder a origem dos valores transferidos pelas vítimas.
Na segunda fase da operação, as autoridades focam especialmente no bloqueio de bens e valores dos envolvidos. A Justiça, assim, bloqueou até R$ 150 mil em contas bancárias e criptoativos dos investigados. As equipes, além disso, apreenderam veículos e determinaram a indisponibilidade de imóveis registrados em nome dos suspeitos.
Primeira fase da operação
A primeira fase da Operação Anúncio Fake ocorreu em setembro de 2023. As equipes cumpriram dois mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
O grupo criminoso, segundo as investigações, atuava desde 2018, oferecendo falsos aluguéis de temporada em Santa Catarina. O uso de plataformas conhecidas, aliás, aumentava a credibilidade das fraudes.
GAECO e CyberGAECO
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – GAECO – é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada, inserida na estrutura do GAECO, formada por integrantes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar, para identificar, buscar prevenir e reprimir infrações penais praticadas em ambientes virtuais.