Alesc proíbe o corte de energia elétrica, água, esgoto e gás neste ano em SC

Assembleia trata exclusivamente, em sessões virtuais, de temas sobre a pandemia

julio garcia na mesa do parlamento com dois homens ao lado e deputados em transmissão no telão
Presidente Julio Garcia comandou mais uma sessão virtual na Assembleia Legislativa, que tem tratado exclusivamente sobre a pandemia - Daniel Conzi/Agência AL

Os deputados estaduais aprovaram, em sessão virtual nesta quarta-feira (25/3), cinco projetos de lei, todos de autoria parlamentar, voltados ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

As propostas proíbem o corte de energia elétrica, água, esgoto e gás até 31 de dezembro em Santa Catarina, e suspende a cobrança das contas desses serviços, referentes aos meses de março e abril de 2020.

Pela proposta, as contas de março e abril serão cobradas a partir de maio, em 12 parcelas sem juros, encargos ou multa. Ela também possibilita que as concessionárias de gás e energia possam postergar o recolhimento de parte do ICMS por 12 meses consecutivos, a partir de maio.

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Outra proposta aprovada concede isenção de ICMS, inclusive sobre importação, sobre medicamentos, produtos e equipamentos médicos e hospitalares que estejam relacionados à pandemia, até setembro deste ano.

Suspensão do protesto de dívidas

De autoria do deputado Delegado Ulisses Gabriel (PSD), a Alesc também aprovou o PL 66/2020, que prevê a suspensão temporária do envio de certidões para protestos de débitos inscritos em dívida ativa tributária ou não.

ACT garantidos

Com três votos contrários, os parlamentares aprovaram o PL 64/2020, da deputada Luciane Carminatti (PT), com o objetivo de evitar a dispensa de professores contratados em caráter temporários (ACTs) em virtude da suspensão das aulas na rede pública estadual, ocasionada pela pandemia. O objetivo é garantir o emprego desses profissionais.

Auxílio financeiro rejeitado

Com 26 votos contrários e 12 favoráveis, foi rejeitado o PL 61/2020, também de Carminatti, que criava o auxílio complementar emergencial para os trabalhadores informais catarinenses. O objetivo da parlamentar era que o Estado pagasse R$ 350 mensais a partir de abril, durante seis meses, para os trabalhadores informais prejudicados pela pandemia.

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