Advogadas são indiciadas em caso de aborto legal negado em Santa Catarina

    Duas advogadas que defenderam o direito ao aborto legal de uma menina de 11 anos em Santa Catarina foram indiciadas pela Polícia Civil. Elas são suspeitas de violação de sigilo e de divulgar informações sobre o depoimento especial da criança. O caso ocorreu no ano passado, quando a juíza Joana Ribeiro Zimmer e a promotora Mirela Dutra Alberton propuseram que a menina mantivesse a gravidez, mesmo sendo vítima de estupro. As advogadas negam as acusações. Além disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu um processo administrativo para investigar a conduta da juíza no caso, com indícios de desvio de conduta e atuação em conluio com a promotora por convicções religiosas. A magistrada e a promotora não se manifestaram publicamente sobre o assunto.

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