Adolescente ataca com facadas colega em escola de Palhoça

Escola de Educação Básica Irmã Maria Teresa
Ataque ocorreu na Escola de Educação Básica Irmã Maria Teresa - Foto: Street View

Nessa terça-feira (2/7) um estudante esfaqueou um colega dentro das dependências da Escola de Educação Básica Irmã Maria Teresa, no bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça. O incidente ocorreu no início da manhã, levando à suspensão imediata das aulas.

Segundo relatos preliminares, o agressor tem 14 anos de idade, e estava com roupas escuras e duas facas, uma em cada mão, e com uma delas desferiu ao menos um golpe contra as costas de um colega. Ele foi filmado por outros estudantes no pátio do colégio após o ataque portando as armas.

A Polícia Militar foi acionada e logo chegou ao local e prendeu o agressor. Já o estudante ferido, de 15 anos, recebeu atendimento médico emergencial do Samu, tendo sofrido apenas ferimentos leves, conforme informações preliminares do CBM. Ele foi encaminhado à UPA da cidade.

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As atividades escolares foram temporariamente suspensas no turno da manhã, e pode ser que sejam retomadas normalmente à tarde. A decisão cabe à Secretaria de Estado de Educação.

As investigações sobre as motivações por trás do crime estão em andamento.

“Agressão pontual”, diz secretaria

Em nota, a Coordenadoria Regional de Educação de Florianópolis lamentou o ocorrido e afirmou que o incidente “foi uma agressão pontual entre alunos”. A escola possui vigilante 24h, que acionou a Polícia Militar, agindo rápido para conter o agressor.

“Cabe destacar ainda que a ação da PM começou bem antes do fato, com os treinamentos e protocolos contra a violência nas escolas. Além disso, todas as unidades escolares são atendidas pela ronda escolar. A equipe multiprofissional do Núcleo de Prevenção às Violências Escolares (NEPRE) já foi acionada pela Coordenadoria e irá realizar o atendimento das famílias e dos envolvidos”.

A Secretaria de Estado da Educação também acrescentou que lamenta o fato e repudia qualquer tipo de violência ocorrida dentro e fora das escolas estaduais de Santa Catarina. O órgão afirma dispor de psicólogos e assistentes sociais que trabalham com a instrução pedagógica para criar um ambiente pacífico e de amparo socioemocional nas unidades escolares.
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