Justiça Federal determina controle de acesso mais rígido à Ilha do Campeche

Visitantes precisão usar pulseirinhas e assinar um termo para desembarcar no local; limite diário será de 800 pessoas na alta temporada

Acesso à ilha do Campeche, em Florianópolis
Acesso à ilha do Campeche, em Florianópolis, ocorre apenas com barqueiros autorizados - Foto: Leonardo Sousa/PMF

O acesso à Ilha do Campeche terá maior controle dentro de duas semanas, conforme determinação da Justiça Federal. Para pisar neste paraíso de Florianópolis, os visitantes deverão usar uma pulseirinha de acesso fornecida pela prefeitura, além de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Essas medidas foram impostas em resposta a uma ação movida pelo Ministério Público Federal em Santa Catarina, com o objetivo de preservar o local e controlar o número de visitantes, visando à conservação do patrimônio ambiental da ilha. Durante a alta temporada – de dezembro a fevereiro – serão permitidas 800 pessoas por dia na ilha.

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Tanto barqueiros, quanto monitores precisarão ajudar a controlar se todos no local estarão com a pulseirinha para não haver “visitantes clandestinos”. Segundo o MPF, a intenção é evitar que pessoas em barcos particulares cheguem ao local sem controle.

Uma audiência de conciliação realizada na sexta-feira (27/10) na Justiça Federal definiu que somente os signatários do TAC poderão desembarcar na ilha, resultando na implementação de sistema de controle de acesso.

Também deverão ser instaladas sinalizações com as normas de utilização, um sistema de comunicação direto com o setor ambiental da Guarda Municipal e a aquisição de embarcações para rondas preventivas e atendimento de ocorrências.

Em 19 de janeiro de 2024 está marcada uma nova reunião do grupo responsável por implementar essas medidas, para analisar a efetividade do controle de acesso.

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