O último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) mostra que Santa Catarina chegou a 97 cidades consideradas infestadas (33%) pelo mosquito Aedes aegypti. Em comparação ao último boletim, houve a inclusão do município de Balneário Piçarras. No ano, a quantidade de municípios infestados variou pouco.
No período de 30 de dezembro de 2018 a 7 de dezembro de 2019, foram identificados 27.993 focos do mosquito Aedes aegypti em 186 municípios. Comparando ao mesmo período de 2018, quando foram identificados 15.009 focos em 160 municípios. O oeste do estado, Grande Florianópolis, foz do Itajaí e Joinville são as regiões mais críticas.
Dengue
Na última quinzena, mais 121 casos de dengue foram reportados no estado, com confirmação de seis desses. No ano, SC tem 1.912 casos de dengue confirmados, dos quais 1.701 são autóctones (transmissão dentro do estado).
O município de Itapema apresenta o maior número de casos autóctones (697) no estado, com uma taxa de incidência de 1.102,0 casos por 100 mil/hab. Além de Itapema, o município de Camboriú registrou 433 casos autóctones e incidência de 535,7 casos por 100 mil/habitantes, e o município de Porto Belo 114 casos autóctones com uma taxa de incidência de 547,2 casos por 100 mil/hab. A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.
Chikungunya e zika virus
Não houve confirmação de mais casos de febre de chikungunya em Santa Catarina nos últimos 15 dias. Há 37 casos confirmados no ano, a maioria (36) com transmissão fora do estado. Também não houve a confirmação de mais casos de zika vírus.