O Instituto de Cardiologia de Santa Catarina completou 62 anos neste sábado (19/04). Para celebrar a data, o Governo do Estado anunciou mudanças importantes. Entre elas, estão a mudança de nome da unidade, a homenagem ao Dr. Antônio Felipe Simão e a construção de um novo hospital em São José.
O governador Jorginho Mello sancionou a Lei nº 19.262 e oficializou a nova identidade. Com isso, o hospital passou a se chamar Instituto de Cardiologia Dr. Antônio Felipe Simão. O cardiologista atuou como gerente técnico por nove anos. Além disso, ele participou da implantação da unidade. O médico faleceu em outubro de 2023.
Durante a semana, a equipe do Instituto promoveu uma programação especial. Na quarta-feira (16), os servidores participaram de uma roda de conversa sobre a história da enfermagem. Logo depois, assistiram a uma palestra sobre os marcos institucionais do hospital. Em seguida, todos acompanharam uma missa na capela. Ainda no evento, os profissionais prestaram homenagem ao médico que agora dá nome à instituição.
Novo hospital ampliará a estrutura da unidade
Em fevereiro, o governador confirmou a construção de um novo prédio. O Instituto ganhará uma estrutura com 245 leitos, sendo 40 deles de UTI. Atualmente, a unidade opera com 126 leitos. Por isso, a obra promete dobrar a capacidade de atendimento.
O governo vai construir o novo hospital no estacionamento superior do Hospital Regional de São José. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, o projeto está pronto. Além disso, o edital será lançado ainda neste semestre. Conforme ele explicou, a construção atende uma demanda histórica da cardiologia em Santa Catarina.
Ao mesmo tempo, o diretor do Instituto, Paulo Brentano, relembrou a trajetória da instituição. No início, a equipe realizou cirurgias no Hospital Nereu Ramos. Depois, passou pelos hospitais Celso Ramos e Hemosc. Em 1987, o Instituto se instalou ao lado do Hospital Regional de São José, onde permanece até hoje.
Somente nos primeiros quatro meses de 2024, o Instituto registrou mais de 47 mil atendimentos ambulatoriais. Além disso, a equipe realizou 250 mil exames laboratoriais e 7.300 ecocardiogramas. O hospital também produziu 16 mil eletrocardiogramas e 1.200 cirurgias cardíacas e vasculares. Ainda nesse período, os profissionais realizaram 2.400 cateterismos, 1.400 procedimentos endovasculares e 1.100 atendimentos de reabilitação.
Paralelamente à produção, a gestão investiu na modernização da estrutura. A equipe reformou oito quartos da cirurgia vascular, o ambulatório e a fachada. Para isso, o governo destinou R$ 2,7 milhões. Além disso, a direção iniciou a ampliação da Unidade de Medicina Nuclear. A nova área será entregue nos próximos 90 dias. Dessa forma, o hospital passará a oferecer exames por imagem em um espaço mais moderno e adequado às normas sanitárias.
Atualmente, o Instituto conta com 700 funcionários e 131 médicos. A unidade opera com 126 leitos ativos, sendo 25 deles destinados à UTI.
