De clássicos a crises: reflexões sobre futebol e os desafios da vida

Foto: Foto: Fabiano Rateke/Avaí F.C./Divulgação
Clássico é clássico

Como diria a Tia Bilica: “Clássico é clássico e não tem pra ninguém”. Sem dúvidas, é o maior jogo de futebol de Santa Catarina. Na noite de quarta-feira (05/03), Avaí e Figueirense se enfrentaram no belo gramado da Ressacada para mais um confronto histórico. Foi um clássico que quase fez os corações pararem. O Leão abriu o placar com Alef Manga. No entanto, o mesmo Manga desperdiçou uma cobrança de pênalti. O Figueirense buscou o empate com Felipe Augusto no fim da partida. A vaga para as semifinais foi decidida nas penalidades. O Avaí foi mais eficiente, contou com uma defesa crucial do goleiro César e eliminou seu arquirrival. Agora, o Leão da Ilha encara outro desafio importante: a decisão do futuro no estadual contra o Santa Catarina, em Rio do Sul. O Santa Catarina é a sensação do campeonato, um time bem organizado que vem surpreendendo a todos. É melhor ficar atento.

Apito de lata

No último fim de semana, vários árbitros cometeram lambanças nos estádios pelo Brasil afora. No Gauchão, Anderson Daronco, o famoso “bombado”, errou ao validar o gol do Grêmio contra o Juventude, ignorando o jogo perigoso na bicicleta. Já no Paulistão, a árbitra Edina Alves prejudicou o Novorizontino ao não marcar a falta de Enzo Dias sobre Waguinho, que originou o gol do São Paulo. No Carioca, o árbitro Bruno Arleu falhou ao não expulsar Wesley do Flamengo após uma entrada violenta em Vegetti, do Vasco. Todos tiveram um apito de lata.

Pérola do nosso futebol

Uma das maiores riquezas que o futebol me proporcionou foi a amizade com o jogador Alexandre da Silva Mariano, o meu querido amigo Amaral. O meia, que já defendeu a seleção brasileira e grandes clubes como Palmeiras, tem várias histórias divertidas. No entanto, sua trajetória não foi fácil. Criado em Capivari, interior paulista, ele teve que enterrar o pai, que era alcóolatra. Amaral ganhou muito dinheiro, passou por dificuldades e hoje está bem. Ele é uma verdadeira pérola do nosso futebol.

Decisões fundamentais
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Após ser eliminado nas quartas de final do Catarinense pelo JEC, a direção do Criciúma tomou decisões importantes na terça-feira (4): demitiu o executivo de futebol Juliano Camargo e o coordenador técnico, Edér Citadin. Essas decisões são cruciais para que o Tigre retome o caminho das vitórias. O time de Zé Ricardo vive um momento de instabilidade e ainda não mostrou um futebol convincente para dar credibilidade aos torcedores.

A sensação do campeonato

Em 1998, surgiu um clube com o objetivo de ressuscitar o futebol da região. Um clube itinerante, que teve sedes diferentes a cada ano. De 1999 a 2000, jogou em Blumenau; em 2002, foi a vez de Navegantes. Agora, em 2025, o Santa Catarina, representando Rio do Sul, é a grande surpresa do Catarinense. Depois de eliminar o Marcílio Dias, está na semifinal do estadual. A equipe de Rio do Sul venceu o Marinheiro por 2 a 0 e, pela primeira vez, está numa semifinal do Campeonato Catarinense e na Série D do Brasileiro.

Regra 12

Uma das coisas mais irritantes no futebol é a famosa “cera”, principalmente dos goleiros, que demoram para soltar a bola. Pensando nisso, o IFAB, responsável pelas regras do futebol, anunciou uma mudança importante. A partir de agora, os goleiros só poderão ficar com a bola nas mãos por 8 segundos. Se esse tempo for excedido, será concedido um escanteio ao time adversário.

Bem me quer… mal me quer
  • Após ser eliminado no Catarinense pelo JEC, o Criciúma confirmou sua participação na Copa SC com o objetivo de disputar a Copa do Brasil de 2026. Descer um pouco do pedestal é importante.
  • O time do Santa Catarina é bem organizado, como uma casinha arrumada. A defesa sabe dar os chutões quando necessário, e o treinador não inventa na hora da escalação. Com certeza, será uma dureza para o próximo adversário em Rio do Sul.
  • O JEC, que tem feito campanhas decepcionantes, deu uma grande alegria aos torcedores ao segurar o empate contra o Tigre no H.H., eliminando-o nas cobranças de pênaltis. Foi um empate heroico.
  • O caso do Barra pedindo a paralisação do Campeonato Catarinense, no jogo contra o Caravaggio, não deve dar em nada. O clube ainda está solicitando uma sessão extraordinária do TJD com urgência.
Cartão rosa/vermelho

Cartão rosa para a Escola de Samba Jardim das Palmeiras, que representou São José na passarela Nego Querido, levando o público ao delírio. A escola ganhou quatro prêmios importantes: melhor grupo musical, melhor bateria, melhor enredo e melhor carnavalesco. O desfile foi sobre a proteção das “Matriarcas do Axé”.

Cartão vermelho para o aumento dos preços nos supermercados, que está preocupando a maioria dos brasileiros. O custo de vida tem subido bastante.

Pensamento do Bambi

Ainda estou aqui, sem água potável decente. Ainda estou aqui, sem tratamento de esgoto. Ainda estou aqui, sem um transporte público decente. Ainda estou aqui, sofrendo com os altos preços dos alimentos. Ainda estou pagando por combustíveis caros.

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