Maré vermelha afeta baía sul da Grande Florianópolis

    Produções de moluscos foram interditadas devido ao ácido liberado pelas algas

    Maré vermelha afeta baía sul da Grande Florianópolis
    Foto: IMA

    Nesta semana, manchas alaranjadas foram observadas na Baía Sul da Grande Florianópolis, geradas por uma concentração elevada de dinoflagelados, especificamente da espécie Noctiluca scintillans. Segundo relatório do Instituto do Meio Ambiente (IMA), essa proliferação das microalgas pode resultar em um fenômeno conhecido como maré vermelha, que altera a coloração da água.

    As autoridades alertam para os riscos associados ao consumo de moluscos bivalves, pois as toxinas produzidas por essas microalgas podem se acumular nesses organismos. Em resposta à situação, a Cidasc interditou locais de produção de ostras e mariscos em Palhoça e Florianópolis na sexta-feira (12), embora o aviso público só tenha ocorrido na segunda-feira (15).

    Pesquisadores do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) indicam que a proliferação das algas pode estar associada a correntes marítimas frias, que favorecem a reprodução excessiva das microalgas, levando à liberação de ácido okadáico na água.

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    O IMA destaca que, como em toda floração de grande escala, a multiplicação das células não é atribuída a um único fator, mas sim a uma combinação de fatores meteorológicos e oceanográficos. O monitoramento da situação está sendo realizado pela Cidasc e pelo IMA, visando garantir a segurança alimentar na região.

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