Professores de diversas instituições de ensino superior, incluindo universidades federais, institutos federais, estão planejando uma mobilização em forma de greve a partir de meados de abril. A decisão foi tomada em uma reunião conjunta de sindicatos na semana passada.
Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os professores declararam estado de greve nesta quarta-feira (27/3), aderindo à paralisação nacional de 24h marcada para o dia 3 de abril. Esta ação se soma à greve em curso dos servidores técnico-administrativos em educação, que iniciou em 11 de março, com demandas por recomposição salarial e críticas à falta de propostas do governo federal para a reestruturação da carreira.
No contexto dessa mobilização, o Conselho Universitário da UFSC aprovou também uma moção de apoio à greve nacional dos servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) durante sua primeira sessão de 2024, realizada na terça. A reunião contou com a presença do reitor, que apoia o movimento de reivindicações.
Os principais pontos de reclamação levantados pelos TAEs são a precarização do trabalho, que, segundo argumentam, “atinge docentes e estudantes que vivenciam salas de aulas sem ar-condicionado ou constantemente alagadas, laboratórios com falta de materiais, sobrecarga de trabalho dos docentes por conta do quadro reduzido de em alguns departamentos, dentre outros problemas”.