Segundo a Prefeitura de Florianópolis, mais de 670 pessoas em situação de rua (PSR) ganharam passagem paga pelo município para retornar à sua cidade de origem nos últimos 12 meses.
A administração municipal esclarece que o consiste em dar assistência a essas pessoas em situação vulnerável e contatar a família ou serviço social da cidade de origem. A abordagem do município é individual e depende do aceite voluntário.
Uma delas, recentemente, foi Maria, com seu filho ainda bebê. Ela é uma das 100 pessoas, apenas em 2024, que o município já reintegrou a sua cidade natal. Vinda de Porto Alegre depois de uma discussão familiar, estava em situação de rua e há algumas semanas, depois de abordada por equipes de assistência social, foi com a criança para um hotel pago pela prefeitura até serem convencidos a retornar.
+ Câmara de Florianópolis aprova internação involuntária de PSR
+ Homem em situação de rua é detido com simulacro de arma de fogo
+ MPSC investiga envio de pessoas em situação de vulnerabilidade para Florianópolis
Eles embarcaram em um ônibus na última quinta-feira (15), acompanhados pelo prefeito, Topázio Neto.
“Muita gente acha que estamos enxugando gelo, porque a medida que reintegramos essas pessoas de volta, chegam novas. Mas na verdade estamos evitando um Iceberg. Imaginem se não tivéssemos feito essas mais de 670 reintegrações”, destacou Neto nas redes sociais.
Segundo o chefe do executivo municipal, o trabalho não é “desovar” pessoas de volta, mas fazer um contato para um acolhimento no destino: “sempre que mandamos alguém de volta, é por sua vontade própria, e terá um serviço lhe esperando no destino. Para que não se torne um ciclo interminável”.
Leia mais notícias no canal do Correio SC
