A publicação étnico-racial do Censo 2022 identificou em Santa Catarina um predomínio da população autodeclarada branca. O estado é o segundo do país com menor percentual de sua população parda e o menor em população preta, proporcionalmente.
Segundo o levantamento do IBGE, a fotografia étnica feita pelo Censo em SC mostrou que são 5,8 milhões de pessoas brancas (76,28%), 1,46 milhões pardas (19,22%), 309,9 mil (4,07%), indígena 19,3 mil indígenas (0,25%) e 12,4 mil amarelas (0,16%).
O estado acompanha a predominância da população branca na Região Sul do país, de 72,6%, e difere da composição brasileira em que a população parda ultrapassou a branca pela primeira vez na história dos Censos (desde 1872). Dos 203 milhões de brasileiros, de acordo com o Censo 2022, 45,34% são pardos; 43,46% brancos; 10,17% pretos; 0,6% indígenas e 0,42% amarelos.
O estado deixou de ser o primeiro do país com maior percentual da sua população branca, ficando atrás do Rio Grande do Sul, que apresentou 78,42%. No Censo 2010 Santa Catarina tinha 84%.
Apesar da predominância branca, as populações parda e preta catarinenses foram as que tiveram o seu crescimento acima do crescimento total da população catarinense (de 21,8%): a parda aumentou 89%, aproximadamente, e a preta 68,6%, o terceiro maior crescimento do país, que teve média de 42,3%.
+ Dados do Censo em SC:
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Curiosidades
Dos 295 municípios catarinenses, 292 possuem mais da metade de sua população branca, 26 deles acima de 90%. Ipuaçu, no oeste do estado, e Calmon, no meio-oeste, região do Contestado, são os únicos municípios em que a população branca não é predominante – Ipuaçu apresenta 54,55% de sua população indígena, e Calmon, 50,5% de sua população parda. Com 96% de sua população branca, Angelina, na Grande Florianópolis, é o município catarinense de maior predominância branca, quinto do país.
