Fiscalização evitou meio bilhão de litros de esgoto despejados na baía de São José

    93% dos imóveis fiscalizados tinham irregularidades

    Baía de São José
    Baía de São José, em frente à Beira-mar, envolve bairros desde a Ponta de Baixo até a parte de Florianópolis, no Abraão e Bom Abrigo; região recebe vários rios também poluídos Foto: Divulgação PMSJ

    O trabalho de fiscalização de esgoto e orientação técnica realizado em imóveis próximos ao Rio Araújo em São José resultou na prevenção de mais de meio bilhão de litros de esgoto que poderiam alcançar a natureza sem tratamento.

    A quantidade foi estimada pela Casan nessa semana, cerca de 20 meses após o início do programa Trato pelo Araújo, que trabalha para evitar que esgoto seja despejado no maior rio que deságua na baía de São José.

    Segundo a companhia, já foram feitas 9,7 mil vistorias em 4,2 mil imóveis, identificando irregularidades em 93% deles. Até agora 54% das unidades tiveram as ligações sanitárias corrijidas, contribuindo para a redução da poluição hídrica.

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    Apesar da quantidade de esgoto que deixou de chegar ao mar, as praias avaliadas no entorno da baía ainda apresentam muita poluição, como Guararema, Abraão e Bom Abrigo, conforme relatório do IMA desta sexta (8), indicando a necessidade de fiscalização em mais bairros no entorno da baía.

    Ainda conforme a Casan, moradores que ainda têm seu imóvel em desacordo receberam orientações detalhadas e estão em processo de correção, com prazos diferenciados que consideram a gravidade e complexidade de cada situação. Os proprietários que não realizarem as devidas adequações ou não buscarem o programa para solicitar prorrogação de prazo podem receber uma multa municipal.

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