O Governo do Estado expandiu cirurgias eletivas em 2023, resultando em mais de 100 mil procedimentos até outubro, com aumento significativo em relação a 2022, na casa de 32% de procedimentos a mais. Isso inclui cirurgias ortopédicas, oncológicas e cardíacas.
A Secretaria de Saúde implementou políticas de acesso e priorização de pacientes para reduzir as filas de espera, além do investimento em dinheiro para acelerar a realização. Também aumentou o número de hospitais habilitados para cirurgias eletivas em ortopedia, oncologia e cardiologia, o que facilitou para desafogar as unidades de referência nas maiores cidades.
“Não podemos normalizar que alguém permaneça mais de seis meses aguardando por uma cirurgia, estamos nesta grande força de trabalho para não apenas reduzir a fila existente, mas também não permitir que ela se forme novamente”, afirma a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
Quando o plano foi lançado, em fevereiro, a fila era de aproximadamente 105 mil pacientes, além de 117 mil exames necessários. A meta era zerar tudo em seis meses, porém foi reavaliada e estendida para um ano, com diluição de investimentos ao longo dos próximos meses. Em junho houve aporte de R$ 20,6 milhões do governo federal para custear parte dos procedimentos. Ao longo do ano também entraram até 40 mil novos pacientes na fila.
Cirurgias eletivas realizadas por região
Foz do Rio Itajaí: 8.244
Grande Florianópolis: 16.883
Grande Oeste: 13.399
Meio-Oeste: 9.857
Norte Nordeste: 19.709
Serra Catarinense: 2.529
Sul: 16.849
Vale do Itajaí: 14.095