Um adolescente que havia ameaçado um “massacre” em escola de Florianópolis voltou a ser internado provisoriamente pelas intimidações feitas por bilhetes e postagens anônimas em redes sociais.
Sua identidade foi descoberta pelo grupo cibernético da Polícia Civil em setembro, com apreensão do menor, de 14 anos. Posteriormente a internação provisória foi anulada pelo juiz de primeiro grau.
O Ministério Público recorreu e a internação foi restabelecida, segundo o órgão para garantir a segurança dos alunos e professores da escola e do próprio adolescente.
A 15ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital argumentou que as ameaças feitas pelo garoto causaram “caos” entre alunos e servidores da escola, na região Leste da ilha. Embora a ameaça não tenha sido concretizada, os danos sociais, materiais e psicológicos são consideráveis.
A internação provisória ocorre quando ainda não há uma sentença definitiva e a liberdade do adolescente infrator pode prejudicar a investigação e o processo. O MPSC também argumentou que há um risco agora de retaliação contra o próprio adolescente, pois o caso provocou grande comoção e revolta na comunidade escolar.
O adolescente já foi novamente apreendido e encaminhado a Centro de Internação provisória. Ainda cabe recurso.