Três assassinatos de mulheres são registrados em um dia em SC

Feminicídios ocorreram em Witmarsum, Lages e Canoinhas

A segunda-feira (4/9) foi um dia de violência de gênero em Santa Catarina, com três casos de assassinatos de mulheres pelas mãos dos companheiros.

Os feminicídios ocorreram em Canoinhas, Lages e Witmarsum, cada um em um período do dia. Os assassinos têm 26, 68 e 40 anos; já as vítimas tinham 43, 33 e 36 anos. Os dados são dos boletins da Polícia Militar, sem identificação dos envolvidos.

No primeiro caso, por volta das 10h20, na rua Paulo Wiese, bairro Campo da Água Verde, Canoinhas, uma mulher de 43 anos, sem histórico policial, foi encontrada morta no chão de seu quarto, vítima de múltiplas perfurações de arma branca. O autor, um homem de 26 anos, com passagens por lesão corporal leve, ameaça e invasão de dispositivo informático, foi preso e levado à delegacia.

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O segundo caso ocorreu por volta das 13h00, na rua 7 de Setembro, Bela Vista, na cidade de Lages, um homem de 68 anos tirou a vida de sua companheira, uma mulher de 33 anos, após o que se suicidou. O autor não tinha histórico policial, enquanto a vítima possuía passagens por furto, fuga do sistema prisional e perturbação da tranquilidade. A mulher foi encontrada sem vida no sofá de sua residência pelo filho do homem – nesse caso é possível que a vítima tenha sido morta antes da segunda-feira.

No terceiro caso registrado pela PM no dia, por volta das 20h15, na rua 7 de Setembro, Caminho do Anum – Witmarsum, também resultando em feminicídio. Uma mulher de 36 anos, com histórico policial por lesão corporal, foi morta por seu companheiro de 40 anos, movido por ciúmes. O agressor tinha passagens por lesão corporal, tentativa de homicídio, violência doméstica e ameaça. O homicida foi preso em flagrante após tentar fugir para Victor Meirelles e ser perseguido por um policial de folga que primeiro foi verificar a situação.

Alta de feminicídios em SC

Nesse ano o estado registra uma alta de assassinatos de mulheres, os chamados feminicídios, que têm como motivação o gênero da vítima. Até o final de julho, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública, foram 35 mortes, número maior do que os registros dos três anos anteriores para o mesmo período.

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