A Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito estuda alterações nos horários dos ônibus do transporte coletivo de São José. Conforme a prefeitura, está em curso uma análise das viagens e projeções de como os cidadãos vão se deslocar no futuro. O estudo vai ser debatido com os representantes das quatro empresas operadores do transporte municipal de passageiros em 25 de agosto.
Segundo a diretora Trânsito e Transportes, Keila Mary da Silva Theiss, o estudo segue o Termo de Compromisso assinado em dezembro de 2022, entre o prefeito Orvino Coelho de Ávila e os representantes das empresas de transporte coletivo, além de representantes do Ministério Público e Poder Judiciário. Segundo a prefeitura, esse acordo ampliou o poder de fiscalização do serviço.
O acordo possibilitou à pasta conferir cumprimento de itinerários e horários. “Já fizemos algumas adequações, mas agora estamos fazendo um estudo de mudança de horários e a ideia é de que tudo será resolvido entre uma conversa entre a prefeitura e as operadoras”, reforça. Ela enfatiza que em São José nunca houve e não há planos para implantação de horários de ônibus de madrugada. O transporte coletivo funciona das 5h30 às 22h30 e a média mensal destas quatro operadoras é de 150 mil usuários.
Sobre as alterações dos horários, Keila cita como exemplo a linha Diretão, onde ocorrem dificuldades para cumprir o prazo de 50 minutos previstos. “Em alguns horários, as operadoras não conseguem cumprir esse prazo de 50 minutos devido o trânsito, levando até 1h30 para cumprir o itinerário. Então é preciso fazer um ajuste no quadro de horários”. Ela informa que poderá haver mais ônibus em horários de pico.
+ Linhas deixam de passar pela Central do Kobrasol
Em relação aos ônibus intermunicipais, ela destaca que São José defende uma nova concessão, mas considerando que a maior parte das linhas que transitam no município são intermunicipais – que partem ou tem destino outros municípios da grande Florianópolis – é preciso um entendimento de outros municípios e do Governo do Estado. “A ideia é de fazer um sistema integrado, mas tudo isso depende destas conversas entre o Governo do Estado e os demais municípios da região”.