Mesmo com um investimento significativo de aproximadamente R$ 67,5 milhões nos últimos anos, as pontes de Florianópolis continuam enfrentando problemas de manutenção, o que coloca suas estruturas em risco.
Uma vistoria realizada no final do ano passado apontou que a situação das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo é ainda de necessidade de manutenção nos blocos de sustentação por causa da corrosão e queda das placas de concreto.
A situação atingiu um ápice de deterioramento em 2019, teve um início de recuperação (com 75% dos trabalhos executados, aproximadamente) mas perdurou nos últimos anos e não foi resolvida por completo.
Dos oito contratos mais recentes destinados à manutenção das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo em Florianópolis, dois deles estão paralisados. Esses contratos se referem à execução dos serviços de recuperação (pela Jatobeton) e à fiscalização do trabalho (pela Nova Engevix), ambos paralisados em novembro de 2022, com apenas 10% da execução da recuperação de 8 blocos de eixos em cada uma das pontes.
Segundo o relatório da Nova Engevix, feito cerca de um mês após a paralisação dos serviços, o bloco de eixos de sustentação nº 4 da ponte Colombo Salles é o que apresenta a situação mais crítica, com os engenheiros que analisaram as pontes no local descrevendo um “total comprometimento” devido às “armaduras soltas na face inferior do bloco”.
Recentemente o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) propôs um acordo à Secretaria de Estado da Infraestrutura com objetivo de fixar prazo para a reforma estrutural das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles e restabelecer a segurança, além de buscas evitar furtos de fios elétricos nas três pontes ligam a Ilha de Santa Catarina ao continente.