Na tarde desta quarta-feira (7/6), no sétimo dia de greve, os servidores municipais de Florianópolis reuniram-se em assembleia e decidiram rejeitar a proposta apresentada pela prefeitura. Com essa decisão, a greve continua por tempo indeterminado.
Os servidores argumentam que a proposta oferecida é a mesma que havia sido apresentada anteriormente, sem avanços significativos. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), a proposta não contempla as demandas dos servidores em relação ao fim das terceirizações, valorização salarial e melhores condições para auxiliares de sala.
A oferta da prefeitura inclui um reajuste salarial de 6%, aumento de 6% no vale-alimentação, gratificação de R$ 300 para os auxiliares de sala, pagamento do piso da enfermagem mediante repasse da União, e a abertura de concurso público para todos os cargos ainda neste ano.
No entanto, os servidores contrapõem, alegando que o aumento salarial será parcelado e destacando que um acordo para a realização de concurso já havia sido firmado em greves anteriores, porém não foi cumprido.
A prefeitura de Florianópolis pretende demitir os servidores que faltam ao trabalho para participar da greve, considerada ilegal pela justiça estadual, e contratar terceirizados na área da saúde. No entanto, para a área da educação, a prefeitura negou que fará terceirizações ou mesmo nos postos de saúde.
O principal ponto de discordância ocorre em relação à proposta de terceirização dos atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Norte e Sul. Os servidores consideram que essa medida comprometeria a qualidade do atendimento à população.