Motoristas de aplicativo fizeram uma paralisação em diversas cidades do Brasil nesta segunda-feira (15/5), incluindo Florianópolis.
Na capital catarinense houve carreata da Beira-mar Norte para a Beira-mar Continental, protesto em frente ao escritório da Uber no Estreito e posteriormente carreata até à Alesc.
De acordo com a Amasc (Associação dos Motoristas de Aplicativos de Santa Catarina), as principais reivindicações são a definição de uma corrida mínima de R$10 e um valor mínimo de R$2 por quilômetro percorrido, além da inclusão de categorias “VIP” em Florianópolis e região.
Segundo os representantes da categoria em outros estados, a paralisação é motivada pelo fato de que o motorista de aplicativo está recebendo o mesmo desde 2016, enquanto veículos, peças, combustíveis e seguros ficaram mais caros.
“Sabemos que os passageiros já pagam um valor maior do que é repassado. Com isso, as empresas chegam a ficar com quase 60% do valor total, e os motoristas têm grandes dificuldades para obter um lucro no final do dia”, afirmou a Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp) em nota.
Como alternativa às grandes plataformas, a Amasc recomenda como alternativa aos motoristas e usuários as chamadas plataformas regionais, pois dessa forma podem buscar melhores ganhos e reinvindicações.
Com a paralisação parcial dos motoristas ao longo do dia, as plataformas encareceram as corridas.