TSE cassa prefeito e vice de Brusque e torna Hang inelegível

Tribunal entendeu que empresário abusou ao utilizar funcionários para pedir votos

Prefeito e vice de Brusque são cassados e Hang tornado inelegível por interferir no pleito
Luciano Hang apoiou Ari Vequi na disputa à prefeitura de Brusque em 2020 - Foto: Divulgação PMB

Nesta quinta-feira (4/5) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cassar a coligação Brusque Mais Forte, que venceu as eleições municipais em 2020 na cidade de Brusque, em Santa Catarina, com 50,2% dos votos. O prefeito Ari Vequi (MDB) e o vice Pastor Gilmar (DC) foram afastados dos cargos e ficarão inelegíveis até 2028, juntamente com o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

A decisão do TSE foi tomada com base em denúncias de que Luciano Hang teria feito campanha ostensiva em favor da eleição de Vequi, mobilizando sua empresa para favorecer o candidato. Segundo o colegiado, Hang teria usado a estrutura e os funcionários das Lojas Havan para desequilibrar o pleito e prejudicar os adversários. A cassação contou com voto favorável do presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

Durante o período eleitoral, Hang publicou vídeos em suas redes sociais “entrevistando” funcionários de sua empresa, para divulgar implicitamente voto contrário no PT. A acusação foi por abuso de poder econômico, e a condenação vale a partir de 2020, data da eleição.

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A inelegibilidade determinada pelo TSE não está ligada a mandato ou filiação partidária, e se estende a todos os envolvidos no caso. Com a cassação do prefeito e do vice, novas eleições deverão ocorrer na cidade de Brusque.

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