O Brasil encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (23) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Esse foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais.
Santa Catarina foi o terceiro estado que mais gerou empregos formais, com saldo positivo de 41,7 mil em 2018, ficando atrás de São Paulo (146,6 mil) e Minas Gerais (81,9 mil). Os maiores saldos negativos foram Mato Grosso do Sul (3,1 mil), Acre (961) e Roraima (397).
Entre os ramos de atividade no Brasil, o setor de Serviços liderou a retomada do emprego no ano, com saldo de 398,6 mil novos postos (+2,38%). Destaque para os subsetores de Comércio e Administração de Imóveis, Valores Mobiliários e Serviço Técnico (+165,9 mil empregos, +3,60%), Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (+88,9 mil empregos, +4,31%) e Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação, Manutenção, Redação (+68,1 mil empregos, +1,21%).
Com relação às mudanças introduzidas pela nova lei trabalhista, no acumulado do ano, o Caged registrou 163,7 mil desligamentos por acordo entre empregador e empregado.
O salário médio de admissão em dezembro de 2018 ficou em R$ 1.531,28 e o de demissão, R$ 1.729,51. Em termos reais (descontada a inflação), houve crescimento de 0,21% no salário de admissão e perda de 1,39%, no de desligamento, em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
