Nesta terça-feira (27/2), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, formalizou o fim parcial da isenção de impostos nos combustíveis, que estava em vigor desde o ano passado, pelo governo Bolsonaro, e foi continuado no início da nova gestão de Lula. A partir desta quarta-feira (1º/3) haverá a retomada parcial da cobrança de impostos sobre os combustíveis.
Na gasolina, o imposto que voltará a ser cobrado é de R$ 0,47 por litro, enquanto no etanol, o imposto será de R$ 0,02, que foi descrito pelo ministro como um valor simbólico. No entanto, com descontos concedidos pela Petrobras às distribuidores, o impacto no preço da gasolina será de R$ 0,34 por litro.
O diesel continuará isento de impostos até o fim do ano. Antes da isenção, os valores integrais de impostos eram de R$ 0,69 por litro na gasolina e R$ 0,24 por litro no etanol. Essa retomada parcial da cobrança de impostos valerá por quatro meses, até final de junho. Se nada mudar, os impostos voltarão a ser cobrados na totalidade em julho.
O futuro da desoneração no segundo semestre dependerá de votação no Congresso. Haddad, informou que, caso os parlamentares não aprovem a MP, as alíquotas voltarão aos níveis do ano passado, com reoneração total.
A medida é vista como necessária para ajudar a equilibrar as contas públicas do país. A decisão deve ter um impacto no bolso dos consumidores, com reflexos na inflação, ao mesmo tempo ue é considerada importante para manter a estabilidade econômica.