Aumenta número de focos do Aedes aegypti no estado

    Florianópolis, Palhoça e São José são cidades consideradas infestadas

    mapa dos municípios de santa catarina com aqueles infestados marcados com com, os outros em branco
    Foram identificados 727 focos do mosquito em 75 municípios do estado; região Oeste tem a maior quantidade - Imagem: Dive/SC

    O primeiro boletim epidemiológico com dados da situação do mosquito Aedes aegypti, divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) nesta quinta (17/1) alerta que foram identificados 727 focos do mosquito em 75 municípios do estado até o dia 12 de janeiro deste ano. O número representa 28,4% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.

    As cidades de Florianópolis, São José e Palhoça ainda são consideradas como infestadas, de acordo com critérios de disseminação e manutenção dos focos.

    Em Florianópolis, a Vigilância Epidemiológica confirma que há 26 focos do mosquito localizados neste ano, mas que desde 2015 não há casos de dengue autóctone na cidade.

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    Até o último dia 12, Santa Catarina registrou 56 notificações de dengue, das quais oito foram descartadas e 48 continuam em investigação. Já em relação à chikungunya, oito casos foram notificados e continuam como suspeitos. Até a data de atualização do boletim, nenhum caso de zika foi notificado. Em Florianópolis são três casos de dengue em investigação.

    O Centro de Controle de Zoonoses da Capital monitora a cada sete dias as 1.598 armadilhas espalhadas em diferentes pontos do município, sejam residências, prédios residenciais e públicos, unidades de saúde e terrenos baldios. A cada 200 metros é instalada uma armadilha que tem o objetivo de localizar possíveis larvas do mosquito.

    As cidades catarinenses consideradas infestadas – Imagem: DIve/SC

    Além do alto número de focos no estado, o boletim da Dive alerta para uma queda de 42% no número de notificações no início deste ano, comparado com o mesmo período de 2018 (até 12 de janeiro). De acordo com o gerente de zoonoses da Dive/SC, João Fuck, as notificações alertam para possíveis casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya, o que facilita as ações de controle vetorial na região. “Os serviços de saúde precisam ficar atentos e notificar os casos suspeitos. É através das notificações que são desencadeadas as ações de controle ao mosquito”, destaca.

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