O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, determinou na terça-feira (10/1) que o estado forneça algum auxílio a vândalos presos em Brasília após invadirem as sedes dos três poderes federais para depredação.
Mello revelou nas redes que determinou à recém-criada Secretaria de Articulação Nacional para “acompanhar de perto a situação dos 19 catarinenses que se encontram detidos após os atos registrados domingo na Capital Federal”. Ele justificou a ação por entender que “são catarinenses e por isso o Estado está se fazendo presente”.
Determinei que a Secretaria de Articulação Nacional do Estado, em Brasília, acompanhe de perto a situação dos 19 catarinenses que se encontram detidos após os atos registrados domingo na Capital Federal
— Jorginho Mello (@jorginhomello) January 10, 2023
Vandalismo em Brasília
As 1.418 atualmente pessoas presas em Brasília participaram de uma invasão às sedes dos três poderes federais em uma suposta tentativa de golpe de estado. O ato foi o resultado de uma manifestação na Esplanada dos Ministérios contra a eleição de Lula, mas que acabou se convertendo em destruição do patrimônio público, incluindo objetos únicos, como peças históricas e obras de artes expostas no Palácio do Planalto e Congresso.
Por questões humanitárias, 599 pessoas foram liberadas sem a necessidade de prestar depoimento, entre elas, idosos, pessoas em situação de rua, com problemas de saúde e mães acompanhadas de crianças.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, as audiências de custódia dos presos devem durar até o próximo domingo (15). Os participantes do quebra-quebra serão poderão ser processados por sete crimes, incluindo crimes contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional.