Segundo levantamento de outubro do Dieese sobre o custo da cesta básica em 12 capitais brasileiras, os preços em Florianópolis resultam no terceiro conjunto de itens mais caro: R$ 753,82.
A quantidade refere-se à alimentação básica de quatro pessoas durante um mês. É a primeira vez em mais de dois anos que Florianópolis desce no ranking, até então oscilando entre o primeiro e segundo lugar como cesta básica mais cara. A partir de setembro o preço médio apresentou estabilização.
Entretanto, a análise também mostra que o encarecimento dos alimentos em Florianópolis tem sido, na média, abaixo da maioria das cidades pesquisadas. Segundo o Dieese, em um ano os preços subiram cerca de 7,6% na capital catarinense, segunda menor variação aferida. Até julho o aumento tinha sido mais do que o dobro.
Nesses 12 meses há alimentos que tiveram variações completamente distintas nas prateleiras de supermercados em Florianópolis, casos do pão de trigo, que foi calculado com um encarecimento de 29,9%, e do feijão na outra ponta, com um barateamento de 19,34%.
Segundo cálculo da Udesc, a inflação registrada na cidade no período é de 5,06%.
Para o departamento intersindical o salário-mínimo atual não condiz com a necessidade de consumo alimentar das famílias, correspondendo a 67% da renda para a compra de uma cesta básica em Florianópolis, ou 136h de trabalho mensal.