Santa Catarina segue interditada por bloqueios e polícias atuam na liberação

    Aos poucos locais começam a ser liberados; em alguns há uso da força policial

    Santa Catarina segue interditada por bloqueios e polícias atuam na liberação
    Bloqueios em Palhoça e Itapema só foram liberados com uso da força - PRF/Divulgação/CSC

    Dezenas de pontos em Santa Catarina seguem bloqueados por manifestantes na manhã desta quarta-feira (2/11), mesmo com as decisões judiciais determinando a ilegalidade dos protestos. Aos poucos as polícias Militar e Rodoviária Federal atuam na liberação, com uso da força.

    Por volta de 6h40 foi liberado o bloqueio de Palhoça, no entroncamento da BR-101 com a BR-282. O Batalhão de Choque da PMSC atuou com bombas de efeito moral. No local ainda permaneciam cerca de 250 pessoas protestando contra o resultado das Eleições. O mesmo procedimento teve de ser adotado no trecho em Itapema, onde o grupo que ocupava irregularmente a pista não quis sair após negociação.

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    Segundo a PRF ainda são 38 pontos em rodovias federais interditados na manhã dessa quarta e 27 que foram liberados. Conforme balanço da Polícia Militar, 34 pontos nas rodovias estaduais seguiam bloqueados durante a madrugada e 50 foram liberados.

    Pontos bloqueados na manhã de quarta-feira em BRs em Santa Catarina – PRF/Divulgação/CSC

    Com a liberação de bloqueios no Rio Grande do Sul, caminhões seguiram viagem e pararam novamente quando chegaram nas barreiras no sul de Santa Catarina, na BR-101. Em alguns locais caminhoneiros que queriam seguir sofreram represália, como o corte de fiação dos veículos para impedir o funcionamento.

    Segundo a PMSC, além de atuar com o uso da força e negociação para desobstrução em alguns pontos que estavam interditados nas rodovias, a corporação fez escoltas de ônibus que estava bloqueados desde a noite de domingo.

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    Prejuízo

    Segundo estimativa do governo do estado, a paralisação tem grande reflexo na produção de suínos e aves em Santa Catarina e os prejuízos diários podem chegar a R$ 36 milhões por dia, somadas as cadeias.

    Já o MPSC instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o cumprimento das ordens judiciais para a desobstrução das rodovias estaduais e federais bloqueadas por manifestantes contrários ao resultado das eleições de domingo (30).

     

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