Imagens de satélite mostram que a tempestade subtropical Yakecan – “o som que vem do céu”, em Tupi-guarani – perder força e começou a se afastar do litoral catarinense nesta quarta-feira (18/5).
A formação ciclônica provocou estragos ao longo da costa da América do Sul, principalmente na foz do Rio da Prata, e depois no território brasileiro em pontos do litoral gaúcho, onde ocorreu uma morte de um pescador. Em Santa Catarina os ventos fortes cancelaram voos, interromperam fornecimento de energia elétrica em cidades do Sul e provocaram o tombamento de um caminhão na Serra do Rio do Rastro, entre outros estragos. Durante essa quarta, porém, ao se aproximar de Santa Catarina, o vórtice diminui de intensidade.
Assim, o fenômeno está se afastando para o oceano, o que diminui a intensidade dos ventos nas próximas horas. A Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) segue monitorando a tempestade tropical Yakecan, mas os riscos associados já são bem menores.
De acordo com o Centro de Monitoramento e Alerta da DCSC, a tendência é que na medida que a tempestade se afaste da costa, os ventos passem a diminuir de intensidade gradativamente. Por volta das 16 horas desta quarta-feira, 18, o sistema se encontrava centrado no oceano, na altura da região da Grande Florianópolis, e por isso seguia provocando rajadas de vento e deixando o mar agitado em todo o litoral. As condições permanecem até a próxima sexta-feira.
Os dados coletados pela Defesa Civil mostram que as maiores rajadas de vento nas últimas horas ocorreram em Sierópolis (107km/h), Urupema (98km/h) e Balneário Arroio do Silva (76km/h).
Frio continua até segunda
Mesmo com a passagem da tempestade Yakecan, Santa Catarina continua nos próximos dias com temperaturas baixas por causa da atuação conjunta de uma massa de ar polar. A DC emitiu alerta na tarde de quarta a respeito, afirmando que eEntre as noites e madrugadas, as mínimas ficam próximas ou abaixo de 0ºC no Planalto Sul, Planalto Norte e Meio Oeste e próximas dos 5ºC na Grande Florianópolis, oeste, Extremo Oeste, Serrana e Alto Vale do Itajaí.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br