LIDERANÇAS FEMININAS
Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE, cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil. O relatório GEM – Global Entrepreneurship Monitor, principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, coloca o Brasil em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais.
Na Aemflo e CDL-SJ os números comprovam os dados das pesquisas. Cerca de 43 mil empresárias fazem ou já fizeram parte da história das entidades desde a sua fundação em 1984. Entre o período de 2017 a 2021, a Aemflo e CDL-SJ tiveram sua primeira presidente mulher. A empresária Nadir Koerich, que hoje é conselheira nata das entidades. “De lá pra cá, aprendi muito e tive o privilégio de atuar ao lado de empresários com vasta experiência e comprometidos com o Associativismo por Resultado”, explica Nadir que foi a primeira mulher a assumir a presidência após 33 anos.
Atualmente a entidade conta mulheres na sua diretoria. Na Aemflo e CDL-SJ, Cintia Pieri é a atual vice-presidente de Patrimônio, Rosana Majolo, atua como vice-presidente de Assistência e Serviços, e Vanessa Milis, como diretoria de Comunicação e Marketing Institucional.
O Conselho Fiscal das entidades também é reforçado por um time feminino de peso. As empresárias Gislene Regina da Silva, Gladys Sara Sarobe, Kátia Cilene Tavares, Tânia Regina Zunino Shigunov, Tereza de Jesus Alves e Maria Emília Espíndola atuam voluntariamente como conselheiras.
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Nume
Implementado em 2012, o Núcleo da Mulher Empresária (Nume) tem como missão promover o fortalecimento da classe empresarial e o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres empresárias através da representatividade, capacitação e networking. As reuniões, palestras, cursos e eventos seguem modelo de organização baseado em ética, liderança, determinação e disciplina. Mauricéia Mafra, lidera um grupo de cerca de 35 mulheres.
Mais dados
Uma pesquisa aponta que 55% das mulheres brasileiras decidiram iniciar seus próprios negócios por necessidade de obter renda. Outro dado que se destaca no universo feminino é em relação ao trabalho autônomo, que se tornou uma das principais alternativas em meio à pandemia. A modalidade gerou mais de R$ 3 bilhões em renda no primeiro semestre de 2021.
Pesquisa feita pela Closeer, uma plataforma de freelancers, mostra que 70% desses profissionais no Brasil hoje são do sexo feminino.