De autoria do Poder Executivo foi aprovadona segunda-feira (6) na Câmara de Florianópolis, uma lei que permite a moradores de outras cidades a adotarem animais sob tutela da Diretoria do Bem-Estar Animal (Dibea) da capital em casos excepcionais, conforme preconiza a legislação complementar 1870/2021.
Atualmente um dos requisitos para adotar um animal na Dibea é ser morador de Florianópolis, mas no espaço há mais animais resgatados do que adotados, o que está comprometendo o trabalho da entidade, com alta lotação. “O processo de adoção da Dibea é extremamente importante e rigoroso porque completa um ciclo de atuação da Diretoria, que consiste em resgatar e cuidar. A adoção é a parte final desse processo e uma das mais importantes, porque nenhum animal ali é doado por ser doado. Sem essa última etapa, a Dibea atinge uma superlotação, como é o caso da atualidade”, afirma a vereadora Pri Fernandes (Podemos). Atualmente há pelo menos 206 animais na Dibea à espera de adoção responsável.
Com a aprovação do projeto, moradores de outras cidades catarinenses e até de outros estados poderão adotar animais na Dibea para casos considerados excepcionais, que incluem: adoção de animais que tenham mais de um ano de permanência no canil ou gatil da Dibea; de cães e gatos idosos; de cães e gatos deficientes; de cães de grande porte, principalmente das raças pitbull e american; e em demais situações que a diretoria entenda como caráter excepcional. Moradores de Florianópolis ainda terão preferência na adoção dos animais.
