Zona Azul de São José ajustada para voltar em janeiro

funcionária fiscal da zona azul andando em calçada ao lado de carros estacionados
Zona Azul de São José foi instalada nos bairros Campinas e Kobrasol - PMF/Divulgação/CSC

O retorno da Zona Azul em São José ainda é discutido entre empresa e poder municipal. Em outubro a Gerestar, que ganhou a licitação para operar o sistema, conseguiu autorização judicial para fazer novamente a cobrança. Mas negociações entre prefeitura e empresa continuam para ajustar a data precisa e não é necessário, até agora, que motoristas paguem para usar as vagas.

Segundo a prefeitura o acordo está próximo de um desfecho, com indicação de retorno da cobrança em janeiro. De acordo com o secretário de Trânsito, Vânio Dalmarco, ainda são discutidos pontos como o número de vagas que será operado e novidades do sistema.

O secretário garante o cumprimento da sentença da juíza substituta Iasodora Fin Nishi, publicada em 20 de novembro. “A justiça determinou que a Zona Azul deve retornar e nós definimos que vai retornar a partir do mês de janeiro”.

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Posteriormente à decisão de 20/10, na justiça estadual, onde corre o processo, os autos apontam que a empresa solicitou aplicação de multa ao município, o que foi negado pela magistrada por entender que de fato o município busca cumprir a decisão.

Quando a cobrança voltar, a operação terá caráter avaliativo, como todo serviço licitado por poderes públicos e prestado pelo setor privado, para verificar se está conforme a exigência municipal.

Suspensão e vagas

A cobrança da Zona Azul em São José foi suspensa em definitivo por conta da pandemia em maio de 2020. Com o retorno de demais operações e serviços, a empresa entrou na justiça em agosto de 2021 para voltar a cobrar pelo estacionamento rotativo nas ruas de Campinas e Kobrasol, e conseguiu.

Antes da pandemia a previsão era de que as vagas de zona azul também seriam instaladas em torno das praças do Centro Histórico e em ruas próximas ao centro de distribuição dos Correios, no bairro Floresta. Por enquanto não há perspectiva dessas áreas receberem a cobrança, que é de R$ 2,50 por carro por hora e de R$ 1,50 por motocicleta por hora. É ainda possível que haja redução no número de vagas.

Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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