Taxa de mortalidade por Covid na UTI do Hospital Universitário cai para 20%

    Taxa de mortalidade por Covid na UTI do Hospital Universitário cai para 20%
    Segundo equipes que atuam no HU da UFSC, em Florianópolis, protocolos e motivação geraram melhora na reabilitação de pacientes - UFSC/Divulgação/CSC

    A taxa de mortalidade de pacientes internados com Covid-19 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) caiu de 27% para 20%, na comparação entre os dados de 2020 e 2021, segundo a universidade.

    De acordo com dados da UTI Covid, em 2020 foram internados 159 pacientes contaminados com o coronavírus, sendo registrados 43 óbitos (27%) e até o início de agosto de 2021, houve 222 internações, com 45 óbitos (20%).

    A UTI Covid do HU recebeu uma média de 35 pacientes por mês durante este ano, sendo que o menor número de internações (23) foi registrado em maio e o maior (39), em fevereiro. De abril de 2020 até maio deste ano, de acordo com dados do DataSUS, foram internadas 648 pessoas no hospital com Covid-19, entre UTI e enfermaria.

    Publicidade

    “Traqueostomias de forma segura, as diversas especialidades clínicas que cuidam destes doentes antes e depois da UTI, os serviços de apoio e a atuação da diretoria resultaram nestes números”, diz Rafael Lisboa de Souza, médico do HU. Ele também afirma que o empenho de toda a equipe faz diferença no tratamento.

    Segundo a UFSC, um dos pontos fortes da atuação da equipe multiprofissional do HU foi a criação de protocolos de atendimento, treinamento e capacitação dos profissionais, o que permite um atendimento sistematizado, de maneira que cada um saiba o que deve ser feito e o que o outro está fazendo.

    A enfermeira Carina Acosta, chefe da UTI, disse que os procedimentos de trabalho contribuíram para os resultados, com destaque as estratégias adotadas para atender as demandas da unidade. “Nessas reuniões quinzenais do time de resposta rápida, que envolvia diversas áreas do hospital com a direção, estabelecíamos as melhores práticas e novos protocolos que buscavam a racionalização de medicamentos no momento mais crítico da pandemia em âmbito mundial”, explicou.

    Publicidade
    FONTEAgecom UFSC
    COMPARTILHAR