A Polícia Civil de Santa Catarina indiciou o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, por lesão corporal leve contra a esposa, a advogada Viviane Kawamoto, em Itapema, em 7 de julho. Na ocasião, a mulher acionou o 190 e o casal foi encaminhado à delegacia, onde o político chegou a ser preso, mas liberado após pagar fiança de R$6,6 mil. A defesa de Pivetta busca o arquivamento do caso, alegando que o boletim de ocorrência é fruto de uma “fatídica noite de intempestividades” e uma interpretação equivocada “da norma penal por parte da Polícia Militar de Santa Catarina”.
À polícia no local, Viviane informou que foi agredida e que Pivetta bateu com sua cabeça no sofá algumas vezes, apresentando vermelhidão no rosto, pernas e braços. O vice-governador disse aos policiais que a esposa teria mordido sua mão, mas que não houve agressão. Depois, ela mudou a versão, afirmando que havia sido apenas uma discussão. Um laudo do Corpo de Bombeiros de Itapema, no entanto, confirmou as agressões, indicando escoriações e hematomas na testa, braços e coxas da esposa do vice-governador.
Em nota divulgada e assinada pelo casal, a assessoria de Pivetta fala que o episódio foi uma discussão entre os dois que diz respeito ao âmbito familiar, explicando que “o boletim de ocorrência registrado não condiz com o que realmente ocorreu”. A mulher chegou a gravar um vídeo para as redes sociais dizendo que nunca houve agressão, mas depois voltou atrás, alegando que foi pressionada pela secretária de comunicação do estado do Mato Grosso, Laice Souza, a “gravar um vídeo mentiroso”. A secretária informou que vai acionar Viviane judicialmente por calúnia e difamação.
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