Três cachorros maltratados foram resgatados nessa quarta-feira (3/2); dois em Florianópolis, um em São José. Os casos são de sérias lesões e que só não levaram à morte por conta da atuação de uma ONG e da prefeitura da capital.
A ONG SOS Pets foi a responsável por retirar um cachorro de uma situação de violência e maltrato, em São José. O cão tinha mais de trinta balas de chumbinho alojadas na garganta. No local das munições o animal apresentou bicheira, o que ocasionou uma infecção generalizada.
De acordo com a atualização clínica da SOS Pets sobre o cão, agora chamado Fênix, o hemograma mostrou uma anemia, infecção gravíssima, ureia e creatina alta. No ultrassom foi diagnosticado o animal com fezes acumuladas e gastrite severa. Ainda segundo a ONG, Fênix está lúcido, aliviado e aceitando água e comida. Na recuperação a equipe está oferecendo todo o suporte e medicações necessárias . Através de seu instagram a organização pede uma ajuda financeira para manter o trabalho.
De acordo com a ONG um boletim de ocorrência foi registrado por conta da violência contra o cachorro.
Em Florianópolis, dois cachorros resgatados
Também na quarta (3), dois cachorros vítimas de maus-tratos foram resgatados em uma casa localizada no centro da capital pela Diretoria de Bem Estar Animal (Dibea) da Prefeitura de Florianópolis (PMF), com o auxílio da Guarda Municipal.
O resgate foi realizado por conta de denúncias anônimas que contatavam que um pinscher macho e uma cachorra sem raça definida estavam vivendo em uma situação vulnerável. Quando a equipe da Dibea chegou no local encontrou o macho acorrentado. Ambos estavam em desnutrição e sem água potável.
A moradora do imóvel foi questionada sobre a situação e garantiu que os animais eram de seu tio, e que não sabia quando tinha sido dada a última refeição aos cachorros. Segundo a Dibea um boletim de ocorrência também seria registrado.
Os animais ficarão sob responsabilidade da Dibea até encontrarem novos tutores, que serão avaliados para proporcionar um ambiente saudável para os dois animais.
Por Évelyn Cazão – redacao@correiosc.com.br