Com 27 anos de carreira no Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), o 3º Sargento Reinaldo de Oliveira dedica 11 deles à atividade de investigação de incêndio. O militar fez parte da primeira equipe de investigadores da capital, no 1º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) e, hoje, atua no 10º BBBM, com sede em São José.
Na última semana de novembro, o sargento realizou a milésima investigação de incêndio, se tornando assim o primeiro investigador a conseguir este feito.
“Quando comecei a minha carreira, minha inspiração foi o então chefe do setor de investigação de incêndio, na época tenente-coronel Vanderlei Vanderlino Vidal, hoje coronel da reserva”, comenta.
De 2015 até hoje o sargento atua no 10º BBM e é responsável pelas investigações da Grande Florianópolis – com exceção da Capital. Além disso, o militar também é instrutor na área de Segurança Contra Incêndio e, inclusive, ministrou a disciplina de Investigação de Incêndio para os alunos do Curso de Formação de Oficiais do CBM.
Durante a carreira como investigador o sargento Reinaldo se deparou com ocorrências de grande monta, como um incêndio em uma fábrica de móveis, em 2016, e outro em uma distribuidora de medicamentos, na Grande Florianópolis.
“A investigação de incêndios é uma operação muito meticulosa, que exige perspicácia, além de ser uma das áreas de atuação da corporação que exige do bombeiro muito mais do que coragem destemor. Identificar as causas que dão origem aos incêndios faz com que a prevenção de novos eventos seja melhorada. O sargento Reinaldo, certamente, nestas mais de mil investigações contribuiu para o aprimoramento das normas, da forma de atuação dos colegas, além de compartilhar conhecimento na formação de Oficiais. Tenho certeza que essa experiência em tantas investigações também ajudou a salvar muitas vidas”, exalta o comandante do 10º Batalhão de Bombeiros Militar, tenente-coronel Christiano Cardoso.
Investigações realizadas pelo sargento Reinaldo:
45 casos em 2011
119 casos em 2012
91 casos em 2013
40 casos em 2014
18 casos em 2015
145 casos em 2016
200 casos em 2017
179 casos em 2018
94 casos em 2019
73 casos em 2020 (até o dia 27/11)