Por Ana Ritti – redacao@correiosc.com.br
Em vigor desde sábado (5/12), o decreto estadual de contenção da Covid-19 , editado após a piora no cenário catarinense de pandemia e a volta de Moisés ao cargo, procura restringir a circulação e possíveis aglomerações de madrugada em Santa Catarina, especialmente em bares e casas noturnas. Primeiramente foi chamado de toque de recolher, mas depois o governo retirou o rótulo.
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As regras determinam que não se pode circular “sem emergência” da meia-noite até às 5 horas, o transporte coletivo deve funcionar com ocupação máxima de 70% e os estabelecimentos e serviços não essenciais devem funcionar até a meia-noite. Com as medidas sanitárias, algumas cidades da Grande Florianópolis registraram ações de vistoria e fechamento de estabelecimentos.
Em Florianópolis ocorreram ações em barcos da Costa da Lagoa e 19 estabelecimentos foram vistoriados. A prefeitura informa que não foi necessária a emissão de autos nas ações. Já em São José, no sábado, três estabelecimentos foram fechados pela polícia civil, dois por aglomerações e um por aglomeração e exceder o horário.
Em Palhoça, a vigilância sanitária e a guarda de trânsito acompanharam as polícias civil e militar em cerca de 30 vistorias de bares, restaurantes, casas noturnas, food parks, e festas clandestinas. A iniciativa teve caráter orientativo quanto ao horário de funcionamento, restrição de circulação e aglomeração, capacidade máxima e obrigatoriedade do uso de máscaras. Segundo a PM, em atendimentos de rotina e emergência no mesmo período, foram registradas 76 fiscalizações e duas interdições por irregularidades, como em um novo beach clube na Guarda do Embaú.
Já o governo do estado promete em breve divulgar um balanço das fiscalizações com as polícias desde a entrada em vigor do decreto 970.